Estatuto Editorial
A inteligência artificial ao serviço da Criatividade
O estatuto editorial da Webtexto para uma nova era
A inteligência artificial (IA) tornou-se uma coordenada central no presente e no futuro da comunicação. E a produção de conteúdos não é, naturalmente, imune a esta revolução.
Neste quadro, os criadores de conteúdo são chamados a responder, desde já, a um conjunto amplo de desafios. Na Webtexto, antes mesmo de nos debruçarmos sobre as potencialidades destas novas ferramentas, consideramos prioritário dar resposta a uma questão central:
O futuro do content marketing será inteligente ou artificial?
O valor da criatividade humana no trabalho que desenvolvemos é, para nós, um princípio inegociável. Contudo, a nossa agência é fruto da revolução digital — não é agora que nos colocaremos à margem da inovação. Afinal, o recurso aos assistentes de IA generativa será incontornável no âmbito da produção de conteúdos, atendendo ao significativo impacto que terão na produtividade e eficiência.
O nosso posicionamento em relação a esta matéria cimenta-se em torno de uma imagem:
A IA como co-piloto dos criadores de conteúdo.
As plataformas de PLN (Processamento de Linguagem Natural) oferecem um contributo valioso no processamento e tratamento de informação, bem como na condução do processo criativo. Porém, essas indicações não se substituem, em momento algum, à deliberação e à intervenção humana. Na Webtexto, as mãos no volante de todo o processo produtivo são humanas, e continuarão a sê-lo.
Perspetivamos estas novas ferramentas como instrumentos de fortalecimento do músculo criativo. Nunca as usaremos, por isso, para que esses grupos musculares — vitais para a nossa missão — definhem. Pretendemos, sim, que as incontáveis potencialidades da genAI nos permitam investir mais tempo e recursos naquilo que de mais humano (e inimitável) existe no nosso trabalho.
Os "Do’s and Don’ts" da utilização de IA no content marketing
O compromisso da Webtexto relativamente à utilização das ferramentas de inteligência artificial generativa tem como propósito a defesa de três pilares basilares da nossa atividade:
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A originalidade e integridade ética do trabalho que desenvolvemos;
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O inviolável respeito pelos interesses de cada um dos nossos clientes;
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O reconhecimento do valor insubstituível do trabalho de cada um dos nossos produtores de conteúdo.
Nesse sentido, definimos um conjunto de diretrizes que servirão de base normativa à utilização destas ferramentas por toda a equipa Webtexto.
Do's
A IA pode ser utilizada em processos de brainstorming e planificação de conteúdos, ajudando a identificar tópicos e ângulos de abordagem relevantes;
A IA pode ser utilizada como assistente do trabalho de pesquisa, ajudando, por exemplo, a identificar fontes credíveis, a tratar e processar grandes volumes de dados e a estruturar os conteúdos;
A IA pode ser utilizada como assistente do trabalho de escrita e de revisão, fornecendo indicações personalizadas sobre a correção ortográfica e sintática de um texto, ou sobre a sua fluidez e o cumprimento das melhores práticas de SEO;
A IA pode ser utilizada para automatizar tarefas "maquinais" ou repetitivas, como, por exemplo, a criação de relatórios, o processamento de dados ou a otimização das estratégias de SEO;
A IA pode ser utilizada para a conversão de conteúdos com o objetivo de os adequar a outras plataformas e linguagens, por exemplo, transformar os tópicos de um conjunto de artigos numa newsletter ou em posts de redes sociais;
A IA pode ser utilizada para obter insights sobre o desempenho de uma estratégia de conteúdos, avaliando o seu impacto;
A IA pode ser utilizada para sustentar a estratégia de acompanhamento das tendências do mercado, do comportamento dos diversos públicos-alvo ou dos padrões de atuação da concorrência.
Don'ts
A IA não pode ser utilizada para substituir a intervenção da criatividade humana na produção de conteúdos, sob pena de comprometer o seu cariz original, autêntico, distinto, crível, persuasivo e sensível;
A IA não pode ser utilizada como única, e inquestionável, fonte de informação. A sua utilização como assistente na fase de pesquisa, e nas etapas subsequentes, deve pautar-se por um constante exercício de verificação e de revisão;
A IA não pode ser utilizada para abordar tópicos sensíveis, que carecem de um juízo empático e, por isso, exclusivamente humano. A título ilustrativo, é o caso de temáticas como a saúde mental ou a discriminação;
A IA não pode ser utilizada para substituir por completo o trabalho de análise e de planeamento dos especialistas de SEO, atendendo à importância do fator humano na tomada de decisões estratégicas neste campo;
A IA não pode ser utilizada sem que se garanta a privacidade dos dados dos clientes. Devem implementar-se medidas rigorosas para evitar qualquer tipo de partilha indevida de informações;
A IA não pode ser utilizada com o intuito de manipular, enganar ou desinformar os consumidores. A sua utilização, enquanto assistente, deve estar sempre ao serviço do código ético de conduta que norteia toda a produção de conteúdos.